sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Memorial Angela Scherer Rauber

MEMORIAL
Professora há 18 anos, ingressei na antiga Escola Sagrado Coração de Jesus, atual Dom Alberto, aos três anos de idade, passando quase dezessete anos dentro da mesma Escola.
Da minha infância escolar não lembro muito, lembro da minha primeira professora que puxava as orelhas, das minhas professoras de português, uma, em especial, que era bastante exigentee costumava premiar com livros as três melhores redações.
O dia da minha formatura em Magistério também foi marcante para mim e meu pai, que ficou muito honrado, pois fui chamada tês vezes

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Memorial Kélia

Memorial

Muitas lembranças marcaram minha vida principalmente em minha maravilhosa terra natal, Goiânia. Sou a primogênita de três irmãos, nasci em 12 de dezembro de 1973.
Comecei estudar com seis anos de idade junto com minha irmã, em uma escolinha particular na região central de Goiânia. A partir de então transitei por várias escolas por mudar de casa e, portanto, de bairro. Sempre gostei muito de estudar, desde pequena tinha prazer em aprender consequentemente minhas notas eram excelentes. Comecei no ensino médio com intenção de prestar vestibular federal e passar. Para isso, dediquei-me com afinco e li mais de 25 romances, muitas literaturas que eram pedidas no concurso do vestibular. Prestei vestibular para direito na UFG e não passei, por isso, fiz curso preparatório para vestibular durante um ano após o término do ensino médio. Foi um ano de dedicação exclusiva ao estudo de manhã aula e a tarde biblioteca. Novamente repeti na prova para direito na federal, então mudei de área para economia, já que trabalhava em um banco. Vários professores marcam nossa vida, mas citarei uma em especial que era uma senhora de sessenta anos, professora de português que era apaixonada pela profissão e pela vida. Estava na metade do curso de economia quando o curso de minha vida mudou devido ao meu casamento e a mudança para o Rio Grande do Sul, Teutônia. Pouco tempo depois comecei a trabalhar com educação infantil e no próximo ano decidi cursar licenciatura em português. Viajei de Teutônia para Canoas durante quase três anos para ULBRA. Nesse período decidi engravidar e quando meu filho nasceu mudei para Santa Cruz acompanhando o meu marido em seu trabalho. Fiz uma matéria à distância para não trancar a faculdade e em seguida, continuei a faculdade na Ulbra de Cachoeira, percorrendo 90 km para concluir a faculdade.
Formei em 2007, comecei a trabalhar com o ensino fundamental e comecei lecionar português desde então. Muitos desafios, lutas e conquistas são encontrados, mas usufruo de uma conquista lutada, por isso, nessa profissão encontrei muita realização. Agora estou concluindo a pós-graduação, sentindo-me cada vez mais confiante e avanço para essa missão de educar e aprender a cada dia.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

domingo, 18 de outubro de 2009

Memorial Lourdes

LOURDES RECH PUTZKE



MEMORIAL

Meu nome é Lourdes Rech Putzke, nasci no dia vinte e cinco de setembro de mil novecentos e sessenta e cinco, no hospital Santa Cruz, na cidade de Santa Cruz do Sul. Estou com quarenta e quatro anos, sou casada e tenho um filho.
Criei-me e morei com meus pais até os vinte e dois anos de idade em Ferraz, interior do município de Vera Cruz, estudei em duas escolas da mesma localidade, da primeira à quinta séries.
Fui muito feliz na minha infância, apesar das condições precárias da época. Éramos seis irmãos e sobrevivíamos da agricultura. Muito cedo, eu já ajudava nas tarefas domésticas e agrícolas.
Aos seis anos fui matriculada na Escola Gonçalves Dias, localizada em Ferraz, interior do município de Vera Cruz, onde cursei de primeira à quarta séries, e aprendi as primeiras letras, leitura, cálculos, "foi lá a base de tudo". Aquela foi uma época de muitas alegrias e algumas tristezas, os amigos, as brincadeiras na hora do recreio, que era de trinta minutos, as trilhas pelo mato que havia atrás da escola, a merenda, os passeios, o desfile cívico de sete de setembro, onde o melhor eram os ensaios no campo do seu Kols, um morador da localidade. O cômico foi o professor Norberto, meu primeiro professor, que manejava o bumbo, as balizas, era uma alegria só!
O ruim é que eu não consegui passar de ano na primeira série e tive que repetir a série, sendo que meus colegas passaram adiante. O laço que levei do professor Norberto no dia do meu aniversário, foi constrangedor, isto aconteceu porque na hora de cantar o parabéns a você caímos todos na gargalhada sem motivo, então todos apanharam, sendo que eu fui a primeira. Hoje até entendo esse professor, e não tenho mágoa dele, pelo contrário. Ele ainda vive e ocasionalmente conversamos.
Na quinta série passei a frequentar a Escola Rural de Ferraz, hoje Escola estadual Walter Dreyer, o que de rural não tinha nada, só mesmo a localização. Na referida Escola, senti a mudança, mais professores, disciplinas específicas, mais exigências. Era diferente, contudo consegui me adaptar. Lembro-me de ter sido chamada de "rato de biblioteca" por uma professora de português, pois um texto que eu havia produzido desse assunto. Como eu não havia posto nome,a professora questionou quem seria o rato da biblioteca?
Eu, naturalmente enrubesci, hoje penso que ela poderia ter sido um pouco mais delicada e mais uma vez agradeço àquela professora, de nome Maria Erci Severo, pois obtive mais um aprendizado.
A trajetória pelas escolas do interior havia acabado, agora já na sexta série, eu frequentava a Escola Polivalente, hoje nomeada Escola Estadual de Ensino Médio Vera Cruz, localizada no centro da cidade de Vera Cruz, onde estudei até completar o o ensino médio. Logo fiz muitos amigos e me adaptei facilmente à nova realidade.
Foi nesta época, que passei a ter mais contatos com livros. Porém, as leituras que me atraiam mais, não eram as indicadas pelos professores de português, e sim, os romances da época, Júlia, Sabrina, Bianca, entre outros, pois eram mais emocionantes. Motivo pelo qual, hoje, como professora de português de sétima série, sugiro que escolham seus livros com assuntos do interesse deles próprio, e leiem, curtem a leitura.
Completado o segundo grau, passei a estudar na UNISC, Universidade de Santa Cruz do Sul, onde me formei em Letras, Português/Inglês.
Iniciei minha carreira no magistério em 1994 na Escola Estadual de Ensino Médio Vera Cruz, lecionando Inglês. Em 1997 comecei a atuar numa Escola municipal, Escola Jacob Blész, onde trabalho até os dias de hoje.
Na época eu já enfatizava a leitura de forma que os alunos pesquisassem sobre os conteúdos gramaticais em livros didáticos, uma vez que era necessário. Por outro lado, oportunizava também leituras diversas, revistas, jornais, livros para um posterior comentário sobre o assunto lido.
Com a prática notei que precisamos enfatizar, ainda mais, a leitura nas escolas, uma vez que muitos dos nossos alunos não lêem em casa, e nós professores precisamos ler e escrever junto com eles.
Este ano, eu estou mais ativa, graças ao projeto Gestar II que está abrindo mais horizontes com a troca de práticas entre os professores de português do município de Vera Cruz. A professora Anali Marta Hoff é instrumento importante nesta didática.
Eu e meus alunos estamos cada vez melhores, graças à variedade e estímulos proporcionados, na prática como: Concurso de poesias internas e a nível municipal, projeto verde é vida, projeto farroupilha e agora o soletrando, onde os alunos interagem têm oportunidade de mostrar seus talentos e criatividades.
Talvez este seja o caminho, com pequenas mudanças, concretização de pequenas coisas, conseguiremos mudar e transformar grandes coisas na educação.
Com tudo isso eu estou mais feliz, eu sonho com uma educação melhor neste país.

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Nome: Ana Paula Beckenkamp
MEMORIAL

Elaborar um memorial significa relembrar a própria existência, o que não é uma tarefa tão simples, pois, por esquecimento, corre-se o risco da omissão de fatos importantes.
Nasci no dia 6 de abril de 1976, na cidade de Santa Cruz do Sul, portanto tenho 33 anos de idade.
Quando tinha meus seis anos de idade, ingressei na pré-escola e desde aquele momento, acendeu-me a vontade de ser professora.
Lembro bem que certo dia, ao chegar da escola, pedi para que meu pai fizesse um segundo piso em nossa casa, afim de que eu pudesse no turno oposto ao da pré-escola, ministrar aulas para o jardim da infância.
A partir dali, meu desejo de lecionar só aumentou.
Da quinta série em diante fui estudar em uma escola que tinha o magistério como opção de ensino médio, curso que concluí em 1994.
Mas relembrando o que realmente fez com que eu optasse pela disciplina de Língua Portuguesa, fora uma professora desta disciplina que tive nos três anos do ensino médio.
O seu estímulo pela leitura e o gosto pela disciplina, realmente me deixou balançada, pois até aquele momento eu havia pensado em cursar Matemática.
No dia da inscrição do vestibular tudo começou realmente a mudar, pois procurei na lista de Cursos, Matemática Licenciatura, o que para minha surpresa não encontrei; aquele ano estavam somente oferecendo Matemática Bacharelado.
Foi nesse exato momento que algo me disse: “-eu acho que era para ser Português o meu destino e não Matemática”.
Inscrita em Letras, prestei o vestibular e passei.
Nunca esquecerei da primeira aula de Português com o Coordenador do Curso, pois, munido das notas do vestibular da nossa turma, quis saber o porquê de eu não ter feito opção por Direito, se minha média teria dado muito bem para tal. - Que direito, que nada... isto era a única coisa que eu tinha certeza que não queria.
Jamais me arrependi da escolha que fiz, pois o mundo das letras me fascina a cada dia.
Após a conclusão da Universidade, fiz concurso para ministrar aulas na rede Estadual e Municipal.
Passei nos dois concursos em primeiro lugar, motivo pelo qual assumi como titular logo em seguida.
Este ano completei onze anos nesta profissão, sempre procurando levar o melhor para a construção do conhecimento de meus pupilos.
Em meio a este processo de construção do saber foi-nos apresentado o programa GESTAR II, o qual está sendo de grande valia em função das trocas de experiências, das buscas conjuntas, do grande cabedal de atividades trazidas pelos próprios manuais do projeto; sem falar na receptividade dos alunos. Os olhos deles brilham a cada experiência nova proporcionada.
A desinibição da fala, a busca por vários tipos de leitura estão fazendo com que eles se surpreendam com os resultados a que estão chegando.
Outro aspecto que chama muito a atenção é o fato de que estamos vendo e provando na prática, exercícios e atividades diversas, sendo que a maioria dos cursos e palestras as quais estamos acostumados a assistir, trazem somente experiências teóricas, o que sabemos, pela caminhada profissional , que na maioria das vezes não funcionam.
Muitas atividade do projeto, fazem com que nós professores repensemos algumas práticas pedagógicas e adaptemos outras, sendo que objetos simples como receitas, bulas, manuais de instruções, dentre outros podem servir como material pedagógico muito rico para análise e experimentação em sala de aula.
Programas como o GESTAR II, só fazem acrescentar para nós professores que estamos sempre em busca de atividades que façam os alunos pensarem sobre seu saber, construírem e testarem suas hipóteses, seja de forma individual ou de forma coletiva.
Valeu a experiência!

Vera Cruz, 09 de outubro de 2009.

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